A minha candidatura resulta da adesão a um ideário colectivo definido no manifesto apresentado e não tem qualquer outra motivação que não seja a de, com toda a transparência, espírito de equipa, liberdade e empenho, colocar à disposição dos associados do SMMP e de todos quantos se nos queiram associar, alguma experiência e conhecimentos de cariz profissional e sindical, que adquiri ao longo da minha vida profissional.
Com efeito, durante a minha carreira de
magistrada do Ministério Público, que contou mais de 34 anos, sempre
sindicalizada, à excepção de curtos espaços temporais (2 ou 3 mandatos) fiz
parte dos órgãos directivos do SMMP, onde ocupei diversificados lugares e,
colectivamente, sempre com firmeza, independência e transparência,
em prol da justiça, nos debatemos pela autonomia do Ministério Público e
dignidade de seus Magistrados.
Cumprir, então, os compromissos programáticos
assumidos, nem sempre foi tarefa fácil.
Hoje as tarefas que se avizinham, na minha
perspectiva, também não serão de fácil resolução.
Daí, a urgência em unir os magistrados do Ministério
Público, à volta de um projecto coerente de defesa da sua magistratura, do seu
estatuto e da sua dignidade.
Idealizo este colectivo em que me integro, capaz de
fazê-lo e, estou convicta, que o meu parco saber, sempre terá alguma
utilidade, nomeadamente, para em conjunto com a nova geração de Magistrados do Ministério
Público, futuro de todos nós, encontrarmos as melhores soluções, para
atingirmos o escopo do que nos propomos.
Estas, em síntese, as razões que me levam a
candidatar-me, quando o meu estatuto de reformada, me permitiria a
tranquilidade de ser mera espectadora.
Maria Cília
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